Karl Lagerfeld, usou como referencia para esta coleção dois fatores: primeiramente se inspirou no filme apocalíptico Metropolis de Fritz Lang (1927). e em segundo plano fez uma releitura de Coco Chanel. Na Primeira parte no desfile é bem nítido isso, pois o que mais virmos foram tailleur tradicionais da marca, com pequenas alterações, que tirando da passarela quase não percebe-se a diferença do que já estamos cansados de ver. Aliais, se tratando de releitura, acho que Lagerfeld já fez tudo o que poderia ser feito com os benditos Tailleur. A não ser: Dobra-los e guardar no fundo do baú por alguns anos, para nos poupar um pouco desse estilo, que até as mulheres acima de 60 anos tem evitado, pois envelhece muito.
Depois de ver uma infinidade de Tailleur de tudo quanto é forma, com bordados de baixo para cima, e de cima para baixo, cheguei a me sentir em 1900 e tra lá lá... rsr....Chegam os vestidos com um show de brilho, mas com designer nada moderno. chaga a ser demagogo as referencias de Paul Poiret , estilista do inicio do século passado, que renovou o guarda roupa feminino, libertando as mulheres do espartilho. Todos sabem que Poiret odiava Chanel, pois dizia na época: "Chanel acabou com a feminilidade da mulher, transformando suas vestes em uniforme". Outra referência que percebi foi de Yves Saint Laurent, com os smoking feminino. Aliais, no meu ponto de vista está é a melhor parte do desfile. Muito Interessante usar referencias de outros mestres da alta-costura, misturado ao estilo chanel de ser. ao final do desfile surge a noiva chanel, meio futurista, e meio retro. apesar dos cansativos Tailleur, Lagerfeld apresenta uma coleção de alta-costura digna de um mestre.
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